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O
Suprimento, o maior problema da Manutenção |
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01)
Objetivo Principal:
02)
O "cronograma" da falta de peça
03)
As 5 perguntas básicas do suprimento
04)
Organização e operacionalização do almoxarifado
05)
A informatização do suprimento
06)
Controlar o controlável (conceito)
07)
O almoxarifado que não tem "nada a ver"
08)
Os almoxarifados clandestinos
09)
A RM - Requisição de materiais
10)
Observações finais
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1
- OBJETIVO PRINCIPAL |
Suprir
a área técnica, no momento exato da necessidade, nas melhores condições
disponíveis do mercado ... e nada mais ! |
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2
- O "CRONOGRAMA" DA FALTA DE PEÇA |
O
pessoal estava trabalhando normalmente e no melhor ambiente possível...
- De
repente, surgiu a necessidade de uma peça ...
-
Não tinha no Almoxarifado
- Foi
necessário interromper imediatamente todos os trabalhos em curso
!
-
Todo mundo ficou muito irritado ...
- O
pessoal, bastante chateado, ficou obrigado a iniciar outro serviço
que, geralmente não têm nada a ver com o anterior ...
- Chegou
a peça do serviço anterior !
-
O pessoal interrompeu o trabalho ... já que o anterior era prioritário
!
-
Novamente o pessoal ficou irritado !
-
Reiniciou-se o trabalho interrompido anteriormente com todos os
riscos decorrentes.
- Até
faltar peça ... novamente !
- Ai
recomeça todo de novo ... novamente !
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ou
seja:
A falta
constante de peças, principalmente aquelas de baixo custo e grande
consumo, gera custos indiretos incomensuráveis tais como:
-
excesso de pessoal técnico pela necessidade de reiniciar várias
vezes um trabalho inicialmente simples e rápido;
- falhas
técnicas decorrentes de interrupções de serviços: esquecimentos,
refazer operações já efetuadas, "desaparecimentos" de outras peças
no intervalo, etc;
- por
faltar a peça, o pessoal dá algum "jeito" contrariando as normas
técnicas, elementares ou seja, o popular e generalizado "gatilho"
que, certamente, irá provocar mais problemas e mais retornos de
serviços;
- retira-se
a peça de outro veículo parado (geralmente por falta, também,
de peças iniciando-se um processo chamado "canibalização";
- imobilização
prolongada e desnecessária do veículo (e do capital !).
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3
- AS 5 PERGUNTAS BÁSICAS DO SUPRIMENTO |
-
Comprar : O que ? Quanto ? Quando ?
- A
área técnica responde !
- Comprar
: - Como ? - Aonde ?
- O
suprimento responde !
- A
falta de clareza deste conceito tem dificultado demais a situação.
A área de Suprimento nào pode, de forma alguma, sobrepor-se a
área técnica sob pena de criar uma zona de atritos intransponíveis
quanto a liberação técnica dos veículos. A experiência nos demonstrou
que a área técnica, quase sempre, é responsabilizada diretamente
pela falta de veículos operacionais, necessitando então manter-se
numa postura "justificativa" .
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4
- ORGANIZAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO |
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As
atribuições desta área são, aparentemente, muito simples, ou seja
-
Recepcionar o material comprado, quantitativa e qualitativamente;
- Armazena-lo
em lugar apropriado;
- Conserva-lo
de forma adequada: posicionamento, embalagem, corrosão e poeira;
-
Entrega-lo desde que devidamente solicitado e autorizado;
-
Solicitar ressuprimento (compra) quando necessário.
Comentários
:
Entendemos
que estas operações tem que transcorrer normalmente, obedecendo
a um fluxo claro e transparente, seja ele informatizado ou não.
O maior problema observado até hoje é a extrema diversificação dos
itens como a tendência a "burocratizar" em excesso o contexto. Ou
pior, quando informatizado, a escolha de programas complicadíssimos
fora, geralmente, do "alcance" do pessoal envolvido, principalmente
da própria gerência. É ainda muito importante ressaltar que a entrega
da peça ao solicitante deve ser prioritária. A "burocracia" da "baixa"
tem que vir depois. Este fator é muito esquecido ! |
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5
- A INFORMATIZAÇÃO DO SUPRIMENTO |
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Deve,
ao nosso ver, partir de um programa "a priori" muito simples, que
"fecha", na fase incial, apenas os seguintes pontos :
-
entradas ;
- saídas
;
- saldo
;
que
no decorrer de sua evolução (implantação) gera as principais informações
necessárias ao funcionamento (operacionalização) do dia a dia:
- consumo
médio
- saldo
médio
- ponto
de pedido
- requisições
atendidas e pendentes ( incl. %)
- informe
para balanço.
Somente
após esta fase ser perfeitamente assimilada e operacional é que,
ao nosso ver, o sistema pode (e deve) evoluir para informações mais
detalhadas e específicas tais como, por exemplo :
-
custo de peças
- atualização
em dólares (U$$)
- centros
de custo
- itens
não movimentados
- curvas
ABC
- informe
p/ compras - etc...
Queremos
apenas reiterar, com este capítulo, que qualquer programa tem que
ser simples, muito simples e ao alcance da cultura do pessoal envolvido.Fora
isso a implantação se "arrasta" por meses e, a área que já é melindrosa
por natureza, torna-se, então, crítica e aí está perfeitamente justificado
o porque das faltas constantes de peças : "o culpado é o tal de
Computador ! " Uma boa solução (e sugestão) é a contratação de especialistas
que "montam" o sistema completo e coloque-o para funcionar sem intervenções
do pessoal da Empresa. Uma vez pronto e testado, treina-se então
o utilizador final. |
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6
- CONTROLAR O CONTROLÁVEL (NOVO CONCEITO) |
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Observamos
que qualquer sistema de controle de estoque, informatizado ou não,
abrange a totalidade dos itens, indistintamente dos respectivos
valores envolvidos, ou seja : um virabrequim de R$ 3.000 tem o mesmo
"tratamento" administrativo que uma junta de 40 centavos ! Considerando,
ainda, que 50% dos itens representam apenas 15% do valor do almoxarifado,
queremos sugerir um novo conceito de organização e controle que,
se tentado, deve diminuir drasticamente os problemas existentes
e, principalmente, a falta de peças :
CRIAÇÃO
DE 4 NÍVEIS DE ALMOXARIFADO :
1º
NÍVEL - PEÇAS DE ALTÍSSIMO CONSUMO E BAIXÍSSIMO CUSTO (20% dos itens
= 5% do valor total do Almoxarifado).
o
que
-
parafusos, arruelas, porcas, rebites, juntas, terminais, fusíveis,
lixas, etc.
como
- almoxarifado
separado com prateleiras ou "gôndolas" tipo Supermercado, abastecidos
diariamente independentemente das quantidades (tem que suprir
1 a 2 dias) ;
onde
- sistema
"self service", ou seja, não há requisições, O almoxarifado ou
a(s) área(S) são de livre acesso para todos, em local isolado
do almoxarifado principal.
2º
NÍVEL - PEÇAS DE ALTO CONSUMO E BAIXO CUSTO (30% dos itens = 10%
do valor total do Almoxarifado)
o
que
- buchas,
retentores, juntas, reparos, parafusos e porcas de aplicação mecânica,
vedajuntas, fita isolante/crepe, lixas, etc...
como
- RM
- Requisição de Material assinados pelos mecânicos - líderes ou
profissionais categorizados
onde
- se
possível, área física separada dentro do almoxarifado principal
e RM de cor diferente.
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3º
NÍVEL - PEÇAS DE CONSUMO ALTO A MÉDIO E DE CUSTO RELEVANTE: ( 40%
dos itens = 30% do valor total do Almoxarifado)
o
que
- rolamentos,
injetores, válvulas completas, rodas, cubos, chapas, tintas, peças
de desgaste cx. de marchas e diferencial, molas, cruzetas, etc
;
como
- RM
assinado pelo encarregado e/ou Chefe da Oficina; (RM de cor diferenciado).
onde
- Almoxarifado
"Central" da garagem.
4º
NÍVEL - PEÇAS DE ALTÍSSIMO CUSTO E CONSUMO BAIXO (10% dos itens
= 55% do valor total do Almoxarifado)
o
que
- carcaças,
bombas injetoras (novas), bloco do motor, Kits, cabeçotes, virabrequins,
vigas mestres, pinhão-coroa, engrenagens, eixos de caixas de marchas,
eixos cardan, etc. ; Obs: a substituição das peças deste nível
serão sempre sujeitas a esclarecimentos técnicos detalhados !
como
-
RM assinada pelo Diretor e/ou Gerente responsável pela área técnica
perante a Diretoria.
onde
- Almoxarifado
"Central" da garagem.
Entendemos
que estes 4 "níveis" de Almoxarifado operam praticamente "em separado"
agilizando assim, de forma evidente, o atendimento à área técnica.
Senão os itens de altíssimo custo serão "diluídos" no meios da infinidade
de itens de custo desprezível, gerando desta forma, uma "cortina
de fumaça" impedindo qualquer visão, raciocício e análise em cima
do que tem que ser, realmente, avaliado e controlado ! É muito comum
observar milhares de R$ "adormecidos" nas prateleiras dos Almoxarifados,
sem uso nem a médio/longo prazo, enquanto estão faltando, diariamente
itens com valor infinitamente menor para o atendimento do dia a
dia da Frota Operacional ! |
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7
- O ALMOXARIFADO QUE NÃO TEM "NADA A VER" ! |
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É
o "outro" Almoxarifado, aquele que não tem "nada a ver" com o principal
objetivo pelo qual a Empresa foi criada, ou seja, colocar os seus
veículos operacionais para transportar passageiros ! A sua presença,
geralmente sobreposta ao principal, gera transtornos intransponíveis,
ou seja:
- ocupa
espaço com materiais e peças que não tem "nada a ver" com a frota
(cimento, ar condicionado, cadeiras e mesas de praia, além de
outros objetos totalmente alheios à Frota Operacional) ;
- ocupa
tempo, desvia e dispersa a atenção do pessoal obrigado a envolver-se
em compras e despachos dos mais diversos materiais e objetos que,
mais uma vez, não tem "nada a ver" com o contexto ! E tem mais
! Todas as ações envolvendo o "nada a ver" são, geralmente, absolutamente
prioritárias sobre qualquer outra coisa já que, apenas elementos
da Diretoria ou Alta Administração têm o poder sobre este tipo
de solicitações ! Solução : desvincular de forma definitiva, administrativa
e física, todas estas atividades do Almoxarifado principal e determinar
um responsável exclusivamente para isto ! Não há outra solução
! Sem isto, o Almoxarifado "principal" pode perder, sem exagero,
até 30% de sua eficiência ! E tem mais ainda ! Dificilmente, na
hora de se comprar algum produto ou equipamento que não tem "nada
a ver" , consegue-se um bom preço ! Uma Empresa de ônibus jamais
será um comprador "potencial" e tradicional destes tipos de materiasis
(ou equipamentos).
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8
- OS "ALMOXARIFADOS CLANDESTINOS " |
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São
as peças novas, requisitadas propositadamente em excesso, pelo pessoal
das áreas técnicas (manutenção, montagem, etc.) objetivando soluções
futuras para liberação de veículos e componentes já que se sabe, antecipadamente
"que vai faltar mesmo" quando precisar ! A localização destes "almoxarifados
clandestinos" depende essencialmente da criatividade e da imaginação
do pessoal : armários e bancadas da oficina, caixas de ferramentas,
painéis elétricos, caixas de papelão escondidas por trás das máquinas,
equipamentos ou tambores de óleo, nas gavetas da mesa do encarregado,
enfim, numa infinidade de outros lugares que somente os "iniciados"
conhecem ! Dependendo da importância e da "qualidade" destes "estoques
clandestinos", é um sinal claro que algo não está indo muito bem com
o almoxarifado da área ! E ainda, por mais que as gerências "acabem
" com eles, como andorinhas no verão, sempre reaparecem, objetivando,
no final das contas, resolver um problema ! |
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9
- A RM - REQUISIÇÃO DE MATERIAIS |
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Documento
fundamental no sistema de Suprimentos, já que sem ele, a princípio,
nada deveria "sair" do Almoxarifado ! E portanto, este documento de
aparência simples, dificilmente consegue realizar de forma rápida,
clara e segura o seu "papel" de requisitante e "comprovador" final
do que, realmente, se requisitou e se entregou ! |
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09.1
- AS LIMITAÇÕES DA RM : |
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Qualquer
RM traz em si uma série de limitações e contradições dificultando
um fluxo normal, ágil e transparente desde a requisição em si até
o ato final que é a baixo do estoque. E bastante interessante observar
que cada Empresa "inventa" a sua própria RM, cada uma com tendência
em "burocratizar" a mais ou a menos o lay-out, obrigando assim requisitantes
e almoxarifes a verdadeiras "maratonas" objetivando colher os dados
e vistos necessários ! Temos observado então que estas "sistemáticas"
não acompanham a própria dinâmica da Manutenção (o veículo tem que
voltar rápido ao tráfego !) e, em muitos casos toda a "burocracia"
de vistos, autorizações, etc ... é feita geralmente no fim do dia
ou no dia seguinte ou seja, a RM perdeu todo o seu significado já
que qualquer anotação ou visto após a entrega da peça abre o campo
para cogitações das mais diversas sobre falta de segurança no sistema
! |
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9.2
- A "MISSÃO " DA RM |
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Por
lembrança a área da Manutenção :
- Identidica
a peça ou material
- Identifica
o destino (nº do carro ou centro de custo)
-
Determina a quantidade
- Autoriza
a entrega pelo Almozarifado (visto)
- Data
(da Requisição e da entrega)
Área
e Suprimento (Almoxarifado) :
- Entrega
a peça ou material requisitado
- Da
"baixa" no estoque
- Arquiva
para comprovar saldos
- Providencia
peça faltando
Por
isto, o lay-out de uma RM deve ser simples...muito simples ! |
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9.3
- RM - "MORALIZA-LA" É PRECISO ! : |
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Entendemos
que a RM é uma autorização de despesas tão importante como, por exemplo,
um cheque bancário e não um simples formulário atendendo a uma vaga
determinação ou rotina não devidamente acompanhada e gerenciada. O
talão de RM não pode ser encontrado de forma alguma no Almoxarifado
! É um documento que tem que originar-se, obrigatoriamente, da área
técnica. Quem assina (visto) é o responsável técnico e o Almoxarifado
"obedece" ! Em muitas Empresas, este conceito ainda é muito claro.
É ainda muito comum peças e materiais serem entregues "no grito" do
balção e no fim do dia, o próprio Almoxarife preencher e assinar as
Rms de acordo com as saídas das Fichas de Estoque ! (ou as vezes com
a própria situação do estoque!) |
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9.4
- RM - TIPO MÚLTIPLA |
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É
mais divulgada nas Empresas, de modo geral e, portanto, ao nosso
ver, a mais complicada para não dizer, em linguagem de oficina,
a mais "encrencada" ! Motivo : Se ela oferece a imensa facilidade
e agilidade de poder requisitar itens num só documento, toda esta
vantagem desaparece na hora que um ou vários itens faltam na hora
da apresentação ! Consequências : detectado a(s) falha(s), a RM
inicia um processo complicado e totalmente inseguro objetivando
contornar o problema, dependendo da "criatividade" dos organizadores
:
-
Risca-se os itens faltando e a RM "rasurada" atende os demais.
- Coloca-se
carimbos "FALTA" nos itens faltando e a RM atende os demais.
- Cancela-se
a RM e re-emissão com apenas os itenas disponíveis.
- Emite-se
nova RM com os itens faltando valendo a primeira para os disponíveis
desde que "rasurados" os faltado !
- Emite-se
uma "pré-requisição" para "ver o que vai faltar" !
Sabendo
o que têm, emite-se então um RM definitiva ! (Esta prática é muito
generalizada nas Concessionárias) Estas práticas geram então um
documento fundamental e autorizando despesas rasurado para não dizer
adulterado o que, obviamente, compromete todo o fluxo posterior
até a baixa no estoque.
O outro
problema decorrente, ao nosso ver muito pior, é a falta de visão
clara e precisa do que está realmente em falta objetivando as providências,
geralmente imediatas, da reposição ! São transcrições baseadas em
documentos (Rms) rasuradas ou retranscritos também ! Ou seja, uma
burocracia "infernal" desaguando em faltas constantes e persistentes,
motivos de irritações na área técnica que, por sua vez têm que "manter'
um controle paralelo para cobrar as referidas faltas ! |
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9.5
- RM - TIPO UNITÁRIA (NOVA ABORDAGEM) |
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Quando
sugerida, esta opção que, do exemplo do cheque bancário, só permite
um item ou material por documento, não gera, a priori, muito entusiasmo
do pessoal a esta área, argumentando imediatamente o grande nº de
intens, e consequentemente, de Rms a serem preenchidas ! Concordamos
plenamente com esta restrição portanto, como vamos ver mais adiante,
é a única ! As vantagens da RM UNITÁRIA são inumeras justificando,
ao noso ver, plenamente, um estudo mais aprofundado para sua adoção
em qualquer Empresa. Vantagens: - Um item = uma RM, ou seja, sequencial
normal, transparente e seguro até o ponto final, a baixo do estoque.
- Na falta de um item : a RM, sem nenhuma adulteração é encaminhada
direto e imediatamente para o comprador para providências. - Já
que as Rms atendidas não "influenciam" as Rms pendentes, os fluxos
de controle de estoque não "influenciam" os fluxos de compras. Chamamos
isto de agilização dos fluxos !
Em
resumo, com este tipo de documento, teremos no fim do dia, na mesa
do Almoxarifado duas situações :
- RMs
atendidas
- RMs
pendentes ou seja, tudo fica mais fácil, transparente e seguro
!
Observamos
ainda que na utilização da RM - MÚLTIPLA, mais de 50% dos documentos
requisitam apenas 1 a 2 itens e que 90% não excedem 6 itens ! |
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9.6
- A RM UNITÁRIA E A INFORMATIZAÇÃO |
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Com
a tendência em informatizar o estoque a RM = UNITÁRIA torna-se uma
poderosa aliada neste contexto, já que o trabalho do digitador será
facilitado tanto pela clareza da informação tanto pela rapidez da
chegada do documento em suas mãos. |
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9.7
- RM - COMENTÁRIOS FINAIS |
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Regra
básica: não se pode requisitar o que não existe ! Ou seja, a RM
- REQUISIÇÀO DE MATERIAIS só "funciona" perfeitamente se o material
ou item requisitado estiver disponível naquela hora o quê, na realidade
do dia a dia da Empresa é muito difícil acontecer a 100% ! A RM
- UNITÁRIA, embora com alguma restrição, oferece uma visão mais
clara e precisa do quê esta faltando, tendo ainda um alto poder
de "desburocratizar"os fluxos de controle do estoque e compras.
Para concluir é muito bom lembrar que a RM, devidamente autorizada,
é responsável pela aplicação de uma parte substancial da receita
da Empresa em peças e materias e sua "moralização" no contexto Manutenção/Suprimento
merece, ao nosso ver, muito mais atenção e dedicação dos responsáveis
!
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10
- OBSERVAÇÕES FINAIS |
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Uma
área de Suprimentos mal resolvida é responsável, ao nosso ver, por
uma boa parcela do alto índice de desperdício de tempo (mão-de-obra).
A disponibilidade da peça "aqui e agora" pode levar a diminuição
do quadro de pessoal técnico, dependendo da situação em até 30%
! A área de Suprimentos tem que ser organizada e dimensionada, de
uma vez por todas, em função das reais necessidades da Empresa.
É inconcebível, que veículos e pessoas fiquem horas ou dias parados
por falta de um retentor, de uma mangueira, de um filtro ou qualquer
outra peça de valor totalmente desprezível.
Isto
significa custos incomensuráveis absolutamente dispensáveis assumidos,
mês a mês pela Empresa, sem nenhuma "escapatória" até que se decida
exigir competência, conhecimentos e profissionalismo dos responsáveis.
O "fator confiança", neste caso, torna-se até mesmo relativo. "Incompetentes
honestos" também não resolvem ! |
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